fornece-los de viveres até
segunda ordem. Deos guarde a V. S. João Weisheimer.
Fonte: TRANSCRIÇÃO DO LIVRO
DE REGISTRO DE OFICIOS E REQUERIMENTOS DA COLONIA CAXIAS, 190 fls. , de 1876 a
1880 em 23 de fevereiro de 1876 - Arquivo Historico do Rio Grande do Sul.
Com o barracão da 3ª Légua pronto em 16
de março de 1876, o Major José Mario Palmeira solicita ao Presidente da
Provincia a ordem para examinar o barracão e as casas construídas para os
colonos e autorizar a ida dos imigrantes para o local. No mesmo oficio solicita
a abertura da estrada, informando ser “quase impraticável a subida e o pique
que vai ao referido barracão”.
Os colonos que se achão em Nova Palmyra esperão
ansiosos a ordem para subirem para a 3ª e 4ª légua mas para isto se faz mister
que o Governo na Provincia mande examinar o barracão como dispõe a terceira
parte do respectivo contracto e bem assim a abertura da estrada conforme
solicitei em oficio de n. 7 de 26 de fevereiro findo, pois as últimas chuvas
tem ainda piorado a subida que é quase
impraticável e o pique que vai ao referido barracão, sendo também muito
necessário e urgente abrir picadas para os prazos, não só da dita 3ª légua, mas
também da 4ª, como também a construção das casas provisórias, em cuja
edificação julgo conveniente serem empregados os próprios colonos, não por
arrematação, por ser impossível o director assistir a este serviço em
conseqüência das grandes distâncias que tem que percorrer e muitos outros
serviços a atender. Relevo a V. S. mandar examinar minuciosamente as casas
provisórias edificadas na 3ª légua pelo meu antecessor Capitão Pedro Ferreira
Coelho, em cujo serviço julgo que podem ser aproveitados os engenheiros que se
acham concluindo a medição dos prazos da 4ª Légua. Deos Guarde a V. M.
Major José Mario F. Palmeira. Delegado Especial de
Terras Publicas e Colonização
Fonte: TRANSCRIÇÃO DO LIVRO
DE REGISTRO DE OFICIOS E REQUERIMENTOS DA COLONIA CAXIAS, 190 fls. , de 1876 a
1880 , registro de n. 26, de 16 de março de 1876 – Arquivo Historico do Rio
Grande do Sul.
O
numero de imigrantes chegados da Europa aumentou muito, como também o movimento
no porto do Guimarães, exigindo obras denominadas de “composturas” na época,
principalmente na “rua da praia” em São Sebastião do Cahy, que dava acesso ao
porto do Guimarães, conforme se observa nesta ata da Camara Municipal de São Sebastião
do Cahy, de 7 de maio de 1877.
Em aditamento o que acima fica dito, foi apresentado
um requerimento de Guilherme Herbes pedindo pagamento da quantia de 50$000 por
quanto contratou um aterro na estrada da
rua da praia desta Villa, com a câmara transata o presidente nomeou os
vereadores Schmidt e Centeno para examinarem e achado conforme ordenou o
pagamento. Eu, Antonio M. da Silva, secretario o escrevi. Assinam os
vereadores: João Weissheimer, João Jacob Schimidt, Antonio José da Rocha Jr.,
Cesar José Centeno e Agostinho de Souza Loureiro.
Em 1877,
sob a então direção da colônia do engenheiro Guilherme Greenhalgh, juntamente
com o Engenheiro Antonio Pinto da Silva Valle, Adami cita que foi ”derrubada a construção de 3 quilômetros da
Estrada Rio Branco, entre o prazo[1] n.
32 da 3a Légua e o lugar denominado Nova Palmira” (ADAMI, Historia de Caxias do Sul,
de 1864 a 1970, TOMO I, 1970, p. 156) . Fonte: O Rio
Grande do Sul, p.58, Arquivo Histórico e Geográfico do Estado do Rio Grande do
Sul.
No
relatório anual do Presidente da Provincia do Rio Grande do Sul fazia à
Assembléia, denominado de “ Falla”, no ano de 1877, ao se referir às obras e
viação, cita a “estrada que vai do fundo da Picada Feliz aos Campos de Cima da
Serra, passando pelo passo do meio no rio da Antas”. O passo do meio foi o
primeiro nome do passo do Korff.
Obras de
Viação: Estrada que vai do fundo da Picada Feliz aos Campos de Cima da Serra.
Acha-se designado para
inspecionar esta estrada o conductor João Propicio Rodrigues da Silva, o qual
seguirá brevemente para encarregar-se também do estudo de uma outra estrada
que, partindo da ponte sobre o rio Feitoria, segue com direção ao Cadea,
passando pelos prasos coloniais da Linha Café, de uma ponte no dito Rio Cadêa,
de outra no passo da Esperança, no rio Cahy, e finalmente de uma estrada na
serra das Antas, no lugar designado Passo do Meio.
TRANSCRIÇÃO DA FALLA DO
PRESIDENTE DA PROVINCIA, JOSÉ DE AZEVEDO CASTRO, EM 1876 – 1877, p. 45, Arquivo
Histórico Do Rio Grande do Sul
De 7 de
novembro de 1877 até 9 de setembro de 1878, o engenheiro Higynio José dos
Santos , na relação dos trabalhos efetuados, relata a “ exploração de uma pequena extensão da estrada Rio Branco e abertura do
respectivo picadão”[2].
Já o engenheiro João Carlos Muniz Bittencourt, que serviu de 26 de novembro de
1880 até 4 de outubro de 1881, dentre os trabalhos efetuados, ficou consignado
a”derrubada de 12 ditos na que é
denominada Rio Branco” [3].
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